Um estudo de 40 milhões de manchetes mostra que o jornalismo online mudou nos últimos 20 anos, adotando títulos mais longos, emocionais e semelhantes a clickbait, levantando preocupações sobre confiança e integridade da mídia.
      Pesquisas científicas confirmam o que muitos já notaram: as manchetes online tornaram-se mais longas, mais negativas e mais focadas em clickbait nas últimas duas décadas. Um estudo publicado na Humanities and Social Sciences Communications analisou 40 milhões de manchetes de grandes veículos como The New York Times e The Guardian. Os resultados mostram mudanças sistemáticas no uso da linguagem e na estrutura, impulsionadas pela necessidade de chamar atenção em um cenário digital competitivo.
As manchetes agora usam mais linguagem emocional, palavras interrogativas e pronomes ativos, enquanto os formatos tradicionais e concisos desapareceram. Os pesquisadores alertam que essa tendência pode minar a confiança no jornalismo e borrar a linha entre mídia confiável e manipuladora.
      
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