Líderes ocidentais em Londres concordaram em aumentar o apoio militar à Ucrânia, reforçar sanções contra a Rússia e usar ativos russos congelados para reconstrução.
Encontro de Londres fortalece apoio à Ucrânia
Em uma demonstração significativa de unidade ocidental, líderes da coalizão de nações dispostas se reuniram em Londres para aumentar a pressão sobre a Rússia e fortalecer o apoio militar e financeiro à Ucrânia. O encontro, que contou com a presença do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, do secretário-geral da OTAN Mark Rutte, do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e do primeiro-ministro interino holandês Dick Schoof, resultou em acordos concretos sobre entregas aceleradas de armas e sanções mais rigorosas.
'Está claro que o presidente Putin é o único que não quer parar esta guerra,' declarou Starmer durante a coletiva de imprensa, enfatizando a necessidade de pressão internacional contínua. O líder britânico elogiou as recentes sanções contra empresas petrolíferas russas e pediu uma ação europeia mais ampla.
Setor energético sob ataque
O presidente Zelensky destacou a estratégia da Rússia de atacar a infraestrutura energética ucraniana com a aproximação do inverno. 'A Rússia está usando o inverno frio como arma contra a Ucrânia, atacando nosso setor energético,' alertou ele, pedindo sanções abrangentes contra todas as empresas petrolíferas russas e suas operações de frota fantasma.
De acordo com Wikipedia, o conflito contínuo causou danos enormes à infraestrutura ucraniana, com custos de reconstrução estimados em mais de US$ 400 bilhões.
Defesa aérea e armas de longo alcance
A coalizão concordou em fortalecer as capacidades de defesa aérea da Ucrânia, com Starmer anunciando que 140 mísseis serão entregues de forma acelerada por meio de um programa de produção de mísseis. O pedido de Zelensky por mísseis Tomahawk dos Estados Unidos permanece em análise, embora os líderes tenham indicado que as conversas com o governo Trump continuam.
O secretário-geral da OTAN, Rutte, expressou confiança na estratégia, afirmando 'Putin está ficando sem dinheiro, tropas e ideias - agora é o momento certo para aumentar a pressão.'
Operações no Mar do Norte e apoio financeiro
O primeiro-ministro interino Schoof comprometeu-se a combater a navegação ilegal russa no Mar do Norte e destacou o apoio ao setor energético danificado da Ucrânia. 'É crucial ajudar a Ucrânia a sobreviver ao inverno, apoiando o setor energético gravemente afetado,' observou ele, confirmando a assistência financeira e material holandesa.
A dimensão financeira recebeu atenção especial com discussões sobre o uso de ativos russos congelados. Starmer anunciou que há 'clareza absoluta de que o progresso deve ser feito rapidamente no uso de ativos russos congelados para apoiar a Ucrânia.' A União Europeia está explorando opções para usar aproximadamente €185 bilhões em fundos russos congelados como garantia para €140 bilhões em empréstimos à Ucrânia.
Como a Wikipedia descreve, a maioria dos ativos russos congelados é mantida na Europa, com debates contínuos sobre seu uso legal para a reconstrução ucraniana.
Desafios na coordenação internacional
O encontro mostrou tanto unidade quanto desafios dentro da aliança ocidental. Enquanto 26 dos 27 países da UE apoiaram a investigação de opções para o uso de ativos russos, a Hungria se recusou a assinar a declaração final. A coordenação entre líderes europeus e o governo Trump sobre entregas de armas também continua sendo um trabalho em andamento.
O encontro em Londres demonstra o compromisso contínuo dos países ocidentais em apoiar a defesa da Ucrânia enquanto aumentam a pressão econômica sobre a Rússia. Com a aproximação do inverno, a eficácia dessas medidas coordenadas será crucial para a capacidade da Ucrânia de resistir a ataques contínuos e manter suas capacidades defensivas.
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