Zelensky agradeceu a Trump pelo apoio renovado em armas e plano de sanções contra a Rússia, caso não haja acordo com a Ucrânia em 50 dias. Países da OTAN facilitam transferências de armas, incluindo Patriots. Alemanha prometeu apoio, a UE acolheu a iniciativa, mas questionou o prazo. Rússia considerou as ameaças ineficazes.
      Ucrânia recebe apoio militar renovado dos EUA
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky agradeceu ao presidente americano Donald Trump pelo renovado apoio militar e por um plano de sanções proposto contra a Rússia. Em seu discurso noturno, Zelensky declarou: "Estou grato ao presidente Trump por sua disposição em fornecer apoio para proteger nossas vidas." O anúncio seguiu-se à ameaça de Trump de impor pesadas tarifas à Rússia se não assinar um acordo de paz com a Ucrânia em 50 dias.
Acordo de armas da OTAN
O acordo permite que os países da OTAN adquiram novas armas dos Estados Unidos para entrega à Ucrânia. O apoio direto inclui países ocidentais que já fornecem equipamentos militares adquiridos, incluindo mais de dez sistemas de defesa antimísseis Patriot. Trump enfatizou a urgência: "É muito simples: sem acordo em cinquenta dias, imporemos as tarifas."
Reações internacionais
O chanceler alemão Friedrich Merz elogiou a iniciativa de Trump como "significativa" e confirmou o apoio alemão. "Fazemos isso por interesse próprio", disse Merz. "Isso ajuda a Ucrânia a se defender contra os bombardeios terroristas russos e aumenta a pressão sobre Moscou para iniciar negociações de paz."
A chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, aplaudiu a postura dura de Trump contra a Rússia, mas expressou preocupação com o prazo: "Cinquenta dias é muito tempo." Ela destacou a abordagem inovadora de atingir parceiros comerciais russos, já que o comércio direto entre EUA e Rússia diminuiu significativamente.
Resposta russa e posição da ONU
Moscou rejeitou as advertências de Trump. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, observou: "Os americanos nunca pararam de fornecer armas à Ucrânia e não pretendem fazê-lo." O correspondente na Rússia, Geert Groot Koerkamp, observou que as sanções historicamente tiveram pouco impacto sobre Moscou e não provocarão mudanças comportamentais diretas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, não quis comentar diretamente as medidas, mas enfatizou a importância de um "cessar-fogo baseado nas diretrizes de soberania da ONU", em conformidade com o direito internacional.
Implicações estratégicas
Esse desenvolvimento ocorre durante a ofensiva russa no leste da Ucrânia. A guerra russo-ucraniana, que escalou para uma invasão total em 2022, causou centenas de milhares de vítimas e a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A abordagem de Trump está alinhada com sua política externa "America First", usando pressão econômica para objetivos diplomáticos.
      
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