Chefe de Migração da UE: Europa decide quem entra e quem não entra

O comissário europeu para a migração, Magnus Brunner, declara que a Europa agora controla as decisões de entrada nas fronteiras, com reformas e migração irregular reduzida.

chefe-migracao-ue-europa-fronteiras
Image for Chefe de Migração da UE: Europa decide quem entra e quem não entra

Comissário da UE traça nova estratégia de controle de fronteiras

O comissário europeu para a migração, Magnus Brunner, declarou que a União Europeia tem agora controle total sobre quem entra no território europeu, representando uma mudança significativa desde a crise de refugiados de 2015, quando mais de 1,3 milhão de requerentes de asilo chegaram.

Dez anos após a onda migratória

Uma década após a famosa declaração de Angela Merkel "Wir schaffen das" ("Nós conseguimos") durante a crise de 2015, a UE implementou reformas abrangentes através do Pacto sobre Migração e Asilo, que entrará plenamente em vigor em junho de 2026. O comissário Brunner enfatizou que a Europa aprendeu lições cruciais sobre a gestão conjunta da migração entre os 27 Estados-membros.

Novo quadro para gestão de fronteiras

O comissário destacou reduções dramáticas nas chegadas irregulares, com uma queda de 95% na rota dos Balcãs Ocidentais e uma redução de 60% nas travessias do Mediterrâneo Central desde 2022. "Estamos implementando um sistema migratório moderno que restaura o controle sobre quem entra na Europa", afirmou Brunner.

Proteção dos direitos fundamentais

Ao abordar acusações anteriores de repulsões violentas nas fronteiras, Brunner confirmou que "os direitos humanos e fundamentais devem ser respeitados. Isto é o que nos torna europeus". A Frontex está equipada com proteção reforçada de direitos desde 2019.

Abordagem de parceria abrangente

A UE segue uma abordagem "integral da rota" que envolve países terceiros através de políticas de vistos, acordos comerciais e ajuda ao desenvolvimento. Esta estratégia concentra-se nos desafios migratórios na sua origem.

Reconstrução da confiança pública

O comissário Brunner reconheceu a perda de confiança pública e o aumento da polarização política. "A prioridade deve ser gerar confiança de que temos controle sobre o que acontece na Europa", enfatizou.

Talvez você também goste