Suprema Corte limita poder de juízes federais para bloquear decretos presidenciais

A Suprema Corte dos EUA limitou a autoridade de juízes federais para bloquear decretos presidenciais nacionalmente, mantendo as restrições de Trump ao direito de nascimento e expandindo o poder presidencial.

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Decisão histórica reforma autoridade presidencial

A Suprema Corte dos EUA limitou significativamente o poder dos juízes federais de emitir proibições nacionais contra decretos presidenciais. Em uma decisão de 6-3, alinhada ideologicamente, a corte de maioria conservadora decidiu que juízes distritais não têm autoridade para bloquear diretrizes presidenciais de forma universal.

Caso do direito de nascimento estabelece precedente

A decisão surgiu após o decreto do presidente Trump que limitava o direito de nascimento, emitido em seu segundo dia de posse. O decreto visa encerrar automaticamente a cidadania para filhos de imigrantes indocumentados em solo americano. Juízes federais em Maryland, Massachusetts e Washington haviam bloqueado essa política anteriormente, afetando cerca de 150.000 crianças nascidas anualmente nos EUA.

Controvérsia constitucional

Opositores argumentam que a decisão mina a Décima Quarta Emenda, que afirma: 'Todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos... são cidadãos.' O governo Trump afirma que isso não se aplica a imigrantes indocumentados ou visitantes temporários. Juristas observam que essa decisão pode influenciar dezenas de casos pendentes contra ações executivas de Trump.

Implicações mais amplas para o governo

A decisão altera fundamentalmente o equilíbrio de poder entre os ramos do governo. Ao reduzir os controles judiciais sobre decretos presidenciais, os presidentes ganham poderes significativos de formulação unilateral de políticas. Trump celebrou a decisão como uma 'vitória gigantesca', alegando que ela desfere um golpe contra 'a farsa do direito de nascimento'.

Expansão de decretos presidenciais

Esse desenvolvimento segue o uso extensivo de ações presidenciais por Trump, que agora totalizam 165 durante sua presidência. O mecanismo permite que presidentes contornem o impasse no Congresso, mas levanta preocupações sobre responsabilidade democrática. Críticos alertam que isso pode acelerar mudanças em políticas de imigração, meio ambiente, educação e além, sem supervisão legislativa adequada.