O Supremo Tribunal dos EUA estabeleceu novas diretrizes para a responsabilidade de funcionários públicos que bloqueiam críticos nas redes sociais durante o exercício de suas funções. Esta decisão inovadora ocorre entre outros três casos em andamento que podem reformar coletivamente as proteções da Seção 230 e a liberdade online para as eleições de 2024.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos analisou hoje um caso inovador que pode reformar a regulamentação da internet. O foco está na Seção 230 da Communications Decency Act, que historicamente protegeu plataformas de mídia social contra responsabilidade por conteúdo postado por usuários. Os juízes pareciam divididos durante os argumentos sobre se plataformas como Facebook e Twitter devem ser consideradas editoras ou distribuidoras neutras.
A Questão Central
A Seção 230 (1996) estabelece que "nenhum provedor ou usuário de um serviço de computador interativo deve ser tratado como editor ou falante de informações fornecidas por terceiros". Esta lei permite que as plataformas moderem conteúdo sem responsabilidade legal por postagens de usuários. O caso atual investiga se essa imunidade deve ser limitada quando plataformas promovem conteúdo prejudicial por meio de algoritmos.
Decisões Judiciais Divergentes
O Tribunal avaliou duas decisões de apelação conflitantes. O 9º Circuito decidiu anteriormente que funcionários públicos violaram os direitos da Primeira Emenda ao bloquear críticos nas redes sociais, devido a uma "estreita ligação" entre suas contas e funções oficiais. O 6º Circuito, no entanto, decidiu que um gerente municipal não agiu em sua capacidade oficial ao bloquear um residente.
O Teste da Juíza Barrett
A juíza Amy Coney Barrett propôs um novo padrão: funcionários públicos são responsáveis por bloquear críticos apenas quando estão autorizados a falar em nome do governo e exercem essa autoridade. Barrett enfatizou que isso requer uma "avaliação específica dos fatos" sobre o conteúdo e a função das mensagens.
Impacto Social Amplo
Esta decisão ocorre no meio de outros três casos importantes de mídia social no Tribunal. Na próxima semana, os juízes analisarão leis controversas do Texas e da strong target="_blank" rel="noopener noreferrer">Flórida sobre moderação de conteúdo, além de um caso da Primeira Emenda sobre pressão governamental em plataformas. Juntos, esses casos podem redefinir a liberdade online para as eleições de 2024.