
Grande avanço científico na tecnologia de captura de carbono
Cientistas alcançaram um avanço significativo na tecnologia de captura de carbono com algas geneticamente modificadas que melhoram drasticamente a eficiência da absorção de CO2. Esta nova abordagem de bioengenharia pode revolucionar a luta contra as alterações climáticas, tornando a captura de carbono mais eficaz e economicamente viável.
Como a tecnologia funciona
O avanço envolve a modificação de estirpes específicas de algas para melhorar suas capacidades naturais de absorção de dióxido de carbono. Os investigadores identificaram marcadores genéticos cruciais que controlam a eficiência fotossintética e os processos de fixação de carbono das algas. Ao otimizar estas vias genéticas, as algas modificadas podem absorver até 40% mais CO2 do que as estirpes naturais, enquanto requerem menos recursos.
Vantagens sobre métodos tradicionais
Ao contrário dos sistemas convencionais de captura de carbono que exigem enormes inputs de energia e infraestrutura complexa, a abordagem baseada em algas funciona através de processos biológicos naturais. As algas modificadas podem ser cultivadas em diversos ambientes, incluindo estações de tratamento de águas residuais, locais industriais e até mesmo em oceanos abertos. Esta flexibilidade torna a tecnologia acessível tanto para países desenvolvidos como em desenvolvimento.
Impacto ambiental e escalabilidade
Testes iniciais indicam que a implementação em larga escala poderia capturar milhões de toneladas de CO2 anualmente. As algas não apenas armazenam carbono, mas também podem ser colhidas para produção de biocombustíveis, criando um modelo económico circular. Esta abordagem dupla aborda simultaneamente a redução de carbono e as necessidades de energia renovável.
Aplicações comerciais e perspetivas futuras
Várias empresas já estão a explorar aplicações comerciais, com projetos piloto planeados para 2025. A tecnologia mostra particular promessa para sectores industriais com elevadas emissões, como geração de energia, produção de cimento e manufatura. Especialistas acreditam que este avanço pode acelerar os esforços globais para atingir metas de emissões líquidas zero.