Unidades de defesa cibernética de Israel estão em estado máximo de prontidão após um aumento de ataques atribuídos a grupos iranianos. O National Cyber Directorate intensificou esforços para proteger infraestruturas críticas, destacando o papel crescente da guerra digital no conflito entre Israel e Irã.

Em resposta ao aumento de ataques cibernéticos atribuídos a grupos ligados ao Irã, as unidades de defesa cibernética de Israel foram colocadas em estado máximo de prontidão. O National Cyber Directorate, principal agência de segurança cibernética de Israel, intensificou suas operações de monitoramento e defesa para proteger infraestruturas críticas e redes civis.
Contexto da defesa cibernética de Israel
Israel tem sido um pioneiro em segurança cibernética e estabeleceu a Autoridade Nacional de Segurança Cibernética (NCSA) em 2016 para proteger seu espaço cibernético civil. A NCSA fundiu-se em 2018 com o Gabinete Nacional de Cibersegurança de Israel para formar o National Cyber Directorate, que agora supervisiona a estratégia de defesa cibernética do país. Essa medida foi acelerada pela descoberta do worm Stuxnet, que expôs as vulnerabilidades da infraestrutura crítica a ameaças cibernéticas.
Desenvolvimentos recentes
Relatórios recentes indicam que grupos cibernéticos ligados ao Irã lançaram uma série de ataques de alto impacto visando sistemas governamentais e privados israelenses. Esses ataques, parte de uma estratégia mais ampla de guerra híbrida, têm como objetivo perturbar serviços essenciais e espalhar desinformação. Em resposta, unidades cibernéticas israelenses, incluindo o grupo de elite "Predatory Sparrow", foram mobilizadas para combater essas ameaças.
Implicações globais
O crescente conflito cibernético entre Israel e Irã destaca o papel cada vez maior da guerra digital nos conflitos geopolíticos modernos. Especialistas alertam que tais ataques podem ter um efeito dominó na segurança cibernética global, levando outros países a reforçar suas defesas.