O primeiro-ministro israelense Netanyahu planeja continuar a guerra em Gaza e realocar palestinos, mas precisa de apoio internacional para isso.

O primeiro-ministro israelense Netanyahu não pretende parar a guerra na Faixa de Gaza. Em conversa com militares feridos, ele afirmou que o exército "completará a operação nos próximos dias com força total para derrotar o Hamas".
Segundo Netanyahu, a derrota do Hamas está ligada à libertação dos reféns em Gaza, embora ele tenha dito recentemente que sua libertação não é a prioridade máxima.
Ele espera que o Hamas, sob pressão dos ataques, queira libertar reféns. "Receberemos esses reféns e depois continuaremos a operação. Não há situação em que possamos parar a guerra", disse o primeiro-ministro.
Saída
Netanyahu também falou sobre seu plano de limpeza étnica em Gaza e de realocar palestinos para fora da Faixa de Gaza. "Há apenas um problema: precisamos de países que possam recebê-los." Até agora, todos os países da região disseram que não apoiam planos que exijam a saída dos gazanos para outros países.
"Estamos trabalhando nesse plano agora", disse Netanyahu. "Se você der uma saída aos gazanos, certamente 50% sairão. E talvez até mais."
No início deste mês, o gabinete de segurança israelense aprovou a expansão da guerra na Faixa de Gaza. Além disso, o exército israelense convocou dezenas de milhares de reservistas para apoiar a expansão da guerra em Gaza.
O objetivo da nova fase parece ser ocupar mais território em Gaza, reduzindo ainda mais o espaço vital dos gazanos. Israel já controla cerca de 70% de Gaza.