Trump exige que a OTAN pare de comprar petróleo russo e imponha tarifas de 50-100% à China, ameaçando reter sanções contra a Rússia se os aliados não cooperarem. Foca na Hungria, Turquia e Eslováquia.

Presidente americano impõe ultimato a aliados da OTAN
O presidente Donald Trump emitiu um alerta severo aos países membros da OTAN, exigindo que cessem imediatamente a compra de petróleo da Rússia e imponham tarifas substanciais de 50-100% sobre produtos chineses. Em uma postagem no Truth Social, Trump ameaçou que o não cumprimento resultaria na retenção de "sanções severas" contra a Rússia pelos EUA.
Pressão sobre membros-chave da OTAN
As exigências presidenciais focam principalmente na Hungria, Turquia e Eslováquia - países que mantêm laços estreitos com Moscou e são altamente dependentes da importação de energia russa. Trump afirma ter documentado essas exigências em uma carta oficial à liderança da OTAN.
"Se os EUA e a UE impuserem mais sanções e introduzirem tarifas para países que compram petróleo da Rússia, a economia russa entrará em colapso e isso trará Putin à mesa de negociações," disse o Secretário do Tesouro Bessent à NBC News.
Guerra econômica estratégica
Trump argumenta que as contínuas compras de petróleo russo enfraquecem a posição de negociação do Ocidente com o presidente Vladimir Putin em relação ao conflito na Ucrânia. As tarifas propostas para a China representam uma tática adicional de pressão, com Trump afirmando que "a China tem um controle firme, e até mesmo domínio, sobre a Rússia".
Escalada recente de sanções
No mês passado, a administração Trump já implementou tarifas de 25% sobre a Índia por suas significativas importações de petróleo russo, posteriormente dobradas para 50%. Esta medida sinalizou a disposição de Washington em direcionar países terceiros que apoiam a economia de guerra russa.
O ultimato surge em meio a negociações de paz estagnadas após a cúpula de Trump com Putin no Alasca em agosto e subsequentes encontros com o presidente ucraniano Zelensky e líderes europeus. Funcionários do Kremlin confirmaram ontem que as conversas permanecem "em pausa" com divergências significativas sobre territórios ucranianos ocupados e garantias de segurança pós-guerra.