Ministros da OTAN apoiam aumento dos gastos com defesa para 5% do PIB, com decisão formal durante a cúpula em Haia.

Dentro da OTAN, existe amplo apoio para aumentar os gastos com defesa para 5% do Produto Interno Bruto (PIB). O secretário-geral Rutte afirmou isso após a reunião dos ministros da Defesa da OTAN em Bruxelas. A meta atual da OTAN ainda é de 2%, mas alguns países já não cumprem esse requisito.
A decisão formal de aumentar para 5% deve ser tomada no final deste mês durante a cúpula da OTAN em Haia. Rutte apresentará uma proposta para que os estados-membros destinem 3,5% do PIB a gastos diretos com defesa. Prioridades incluem pessoal, defesa aérea, artilharia, munições, drones, transporte aéreo pesado e logística.
Os 1,5% restantes podem ser destinados a despesas relacionadas à defesa, como estradas e pontes essenciais para a defesa do território, investimentos na indústria de defesa e preparação da sociedade para situações de guerra. Rutte não deu detalhes concretos sobre isso, afirmando que os detalhes serão definidos antes da cúpula.