
Comissão Europeia Apresenta Planos Detalhados de Segurança
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, revelou que os países europeus estão a desenvolver "planos bastante precisos" para um possível empenhamento militar na Ucrânia como parte das garantias de segurança pós-guerra. Num exclusivo ao Financial Times, von der Leyen confirmou que estes planos têm apoio total dos Estados Unidos, com o Presidente Trump a assegurar repetidamente aos líderes europeus o "respaldo" americano.
Coalizão dos Dispostos Toma Forma
A iniciativa, conhecida como "Coalizão dos Dispostos", inclui 31 países comprometidos com garantias de segurança reforçadas para a Ucrânia. Esta coalizão vai além do Ukraine Defense Contact Group ao demonstrar disposição para participar em forças de paz em território ucraniano assim que seja assinado um cessar-fogo abrangente ou acordo de paz com a Rússia.
Encontro de Alto Nível em Paris
Líderes importantes incluindo o Chanceler alemão Friedrich Merz, o Primeiro-Ministro britânico Keir Starmer, o Secretário-Geral da NATO Mark Rutte e o Presidente Emmanuel Macron reúnem-se esta quinta-feira em Paris para detalhar estes planos de segurança. O encontro segue-se a recentes discussões entre o Presidente Zelensky e líderes americanos na Casa Branca.
Forças Ucranianas como Núcleo de Dissuasão
Von der Leyen enfatizou que as forças ucranianas devem formar o núcleo de qualquer força de dissuasão. A Comissão Europeia está ativamente a procurar novos mecanismos de financiamento para apoiar o exército ucraniano, incluindo salários adequados e aquisição de equipamento militar moderno.
Contexto Geopolítico e Resistência Russa
A Ucrânia exige consistentemente garantias de segurança concretas dos países ocidentais como condição para qualquer acordo de paz com a Rússia. Estas garantias poderiam incluir possivelmente tropas terrestres. O Presidente russo Vladimir Putin rejeitou categoricamente qualquer ideia de implantação de tropas da NATO na defesa da Ucrânia.
Este desenvolvimento ocorre no meio de negociações de paz mediadas pelos EUA e representa uma mudança significativa na política de segurança europeia em relação ao conflito russo-ucraniano.