
TikTok enfrenta novas restrições em países ocidentais
Preocupações crescentes sobre privacidade de dados e segurança nacional estão levando a novas restrições ao TikTok em países ocidentais. Os Estados Unidos lideram essa desconexão digital, com o Supremo Tribunal recentemente validando uma legislação que pode banir a popular plataforma de mídia social, a menos que sua empresa-mãe chinesa, ByteDance, venda seus ativos americanos.
Segurança nacional em foco
Governos temem que o governo chinês possa acessar dados sensíveis de usuários ou conteúdo por meio do algoritmo do TikTok. A lei americana "Protegendo Americanos de Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros" estabeleceu um prazo até 19 de janeiro para a ByteDance vender seus ativos do TikTok nos EUA. Segundo especialistas, isso reflete tensões geopolíticas mais amplas entre os EUA e a China.
Liberdade de expressão e desafios práticos
O TikTok argumenta que a proibição viola a Primeira Emenda e afeta 170 milhões de usuários americanos. Especialistas em cibersegurança alertam que proibições não resolvem questões subjacentes de privacidade. "As redes sociais sempre encontram um caminho", observa Chad Mourning, da Ohio University, prevendo migração para plataformas similares ou uso não oficial do TikTok com possíveis maiores riscos de segurança.
Impacto global
A decisão dos EUA influencia discussões políticas na UE, Canadá e Austrália. Alguns países consideram restrições parciais em vez de proibições totais. Enquanto isso, plataformas como Rednote (Xiaohongshu) veem um aumento de usuários antecipando uma possível saída do TikTok dos mercados ocidentais.
Próximos passos
Com o governo Biden se recusando a aplicar a proibição e o presidente eleito Trump considerando adiar a decisão, o futuro do TikTok permanece incerto. Especialistas sugerem que legislações abrangentes de privacidade seriam mais eficazes do que proibições específicas a plataformas.