
Plano de Hospedagem em Seis Países Sem Precedentes
A FIFA designou Marrocos, Portugal e Espanha como anfitriões principais da Copa do Mundo 2030, com jogos especiais do centenário no Uruguai, Argentina e Paraguai. Esta é a primeira Copa do Mundo que abrange três continentes e seis países. A decisão homenageia o 100º aniversário desde que o Uruguai organizou o primeiro torneio em 1930.
Oportunidades e Riscos Econômicos
Os países anfitriões esperam enormes investimentos em infraestrutura e impulsos turísticos. A Espanha, por exemplo, propôs 11 estádios. Marrocos será o primeiro anfitrião do Norte da África desde 2010. No entanto, economistas alertam para "elefantes brancos" - estádios subutilizados, como o Estádio Lusail do Catar, que custou US$ 8 bilhões. Estudos do FMI mostram que uma hospedagem bem-sucedida requer integração econômica de longo prazo.
Controvérsias Políticas
A seleção recebeu críticas devido à pegada ecológica causada por viagens intercontinentais e acusações de manobras políticas. A designação simultânea da Arábia Saudita como anfitriã para 2034 pela FIFA levantou suspeitas. Protestos locais já surgiram em San Sebastián devido ao excesso de turismo.
Questões de Legado
Com a qualificação automática para os países anfitriões, nações menores de futebol têm menos chances. O torneio testará o novo formato de 48 equipes da FIFA, enquanto a crescente influência de Marrocos está em destaque após sua histórica semifinal em 2022. O mundo observa se este experimento de seis países redefinirá megaeventos ou se tornará um alerta.