
Novas normas de segurança para turismo espacial
Agências espaciais internacionais estabeleceram conjuntamente regulamentos abrangentes de segurança para voos espaciais tripulados comerciais. O quadro proposto visa atender ao rápido crescimento de empresas de turismo espacial como SpaceX, Blue Origin e Virgin Galactic, com o objetivo de estabelecer protocolos universais de segurança para voos espaciais civis.
Requisitos de segurança importantes
O conceito exige exames médicos rigorosos e treinamento especializado para turistas espaciais, incluindo sessões de centrífuga para preparação para altas forças G e voos parabólicos para treinamento em gravidade zero. As naves espaciais devem conter sistemas de suporte de vida duplos e atender a rigorosos padrões de integridade estrutural verificados por terceiros.
Protocolos de emergência cobrem cenários desde abortes de lançamento até perda de pressão na cabine, exigindo que os operadores mantenham capacidades de resgate durante todo o voo. A regulamentação também estabelece estruturas de responsabilidade e requisitos mínimos de seguro para operadores comerciais.
Coordenação internacional
As normas surgiram da colaboração entre NASA, ESA, JAXA e agências espaciais emergentes. Este é um passo importante para a harmonização das regulamentações globais de voos espaciais, enquanto empresas privadas miram em hotéis orbitais e voos lunares. A iniciativa Índia-EUA TRUST destacou recentemente a segurança do turismo espacial como uma área-chave de cooperação.
"Este quadro fornece a base de segurança para uma indústria pronta para crescimento exponencial", disse o administrador associado da FAA, Kelvin Coleman. "Até 2030, esperamos mais de 500 civis no espaço anualmente."
Reação da indústria
Empresas de turismo espacial receberam bem as propostas. A Virgin Galactic destacou que seus protocolos existentes excedem os requisitos conceituais, enquanto a Axiom Space observou que regulamentações padronizadas aumentarão a confiança pública. O conceito agora entra em um período de comentários públicos de 60 dias, antes da aprovação final esperada no quarto trimestre de 2025.