Preços crescentes dos supermercados afetam duramente a classe média durante a crise do custo de vida

O aumento dos preços nos supermercados e a inflação estão afetando desproporcionalmente as famílias de classe média, tornando bens essenciais cada vez menos acessíveis. Os aumentos salariais não acompanham o ritmo, levando a pressões financeiras e impactos sociais mais amplos.

precos-supermercados-inflacao-classe-media
Image for Preços crescentes dos supermercados afetam duramente a classe média durante a crise do custo de vida

A classe média está sentindo a pressão com os preços dos supermercados continuando a subir, o que agrava a crise atual do custo de vida. Segundo relatórios recentes, bens essenciais como mantimentos, moradia e transporte tornaram-se significativamente mais caros, impactando desproporcionalmente as famílias de renda média.

O impacto da inflação

A inflação permanece teimosamente alta, com os preços subindo em média 23% desde abril de 2019. Os preços dos alimentos aumentaram 27% e os custos com combustível subiram 29%. Esses itens essenciais representam uma grande parte do orçamento doméstico, especialmente para famílias de classe média, que gastam cerca de 75% de sua renda em necessidades básicas como alimentação, moradia e transporte.

Aumentos salariais versus custos crescentes

Embora os salários tenham aumentado, eles não acompanham a inflação. Trabalhadores de baixa renda experimentaram algum alívio com um aumento de 8% nos salários ajustados pela inflação, mas as rendas médias e altas enfrentam estagnação ou queda nos salários reais. Essa lacuna tem dificultado a manutenção do padrão de vida para muitas famílias de classe média.

Efeito amplo na sociedade

A crise do custo de vida também afeta a saúde mental e física, com níveis crescentes de estresse e piora na alimentação devido aos altos custos dos alimentos. Além disso, pequenas empresas sofrem com a redução nos gastos dos consumidores em produtos não essenciais, pressionando ainda mais a economia.

Para mais detalhes, visite o relatório do PPIC.

Talvez você também goste