Um tribunal croata condenou Kresimir Pahoki a 50 anos de prisão pelo assassinato de seis pessoas em um asilo em Daruvar, incluindo sua mãe. O atirador não mostrou remorso, apesar dos diagnósticos psiquiátricos de transtornos de personalidade.

Pena histórica para assassino de asilo
Um tribunal croata condenou Kresimir Pahoki (52) a 50 anos de prisão pelo assassinato de seis pessoas em um asilo em Daruvar, incluindo sua própria mãe. A sentença significa que Pahoki provavelmente passará o resto de sua vida atrás das grades.
Massacre em julho de 2024
Em 22 de julho de 2024, Pahoki chegou ao asilo sob o pretexto de pagar uma conta pendente. Sem aviso, ele sacou uma arma e atirou, matando sua mãe, quatro idosos residentes e um cuidador. Seis outras vítimas ficaram gravemente feridas.
Consequências e investigação
Após o tiroteio, Pahoki calmamente foi a um café próximo, onde a polícia o prendeu. Durante o julgamento, ele não demonstrou remorso e declarou explicitamente não sentir culpa por seus atos.
Avaliação psiquiátrica
Psiquiatras forenses determinaram que Pahoki sofria de transtornos de personalidade narcisista e antissocial, mas confirmaram que ele estava plenamente responsável por seus atos no momento do crime. Os transtornos não afetaram sua consciência da ilegalidade de suas ações.
Daruvar histórico
Daruvar, um balneário na região da Eslavônia, no nordeste da Croácia, tem cerca de 8.500 habitantes. Historicamente conhecida como Aquae Balissae desde os tempos romanos, a cidade é famosa há mais de dois milênios por suas fontes termais terapêuticas. Hoje, é o principal centro cultural da minoria tcheca na Croácia.