
Ação internacional contra hackers pró-Russos
Serviços policiais de doze países desativaram mais de cem servidores do grupo cibercriminoso pró-Russo NoName057(16). A operação de três dias, codinome Eastwood, visou infraestruturas usadas para perturbar websites em países que apoiam a Ucrânia.
Abordagem coordenada
A Europol e a Eurojust lideraram a ação global com autoridades holandesas e especialistas de outros onze países. Durante a operação, dois suspeitos foram detidos, mais de vinte buscas domiciliares foram realizadas e sete mandados de prisão foram emitidos - incluindo para dois supostos líderes na Rússia.
Hackers procurados
A Europol identificou cinco cidadãos russos como envolvidos no grupo, publicando seus nomes e fotos. Os suspeitos são procurados por ataques a infraestruturas críticas em países da NATO.
Ataques anteriores
O NoName057(16) ficou conhecido por ataques a portos holandeses em 2023, infraestruturas belgas em 2024 e mais de cinquenta websites holandeses em uma semana este ano. O grupo também tentou perturbar websites durante a recente cúpula da NATO em Haia.
Método DDoS
O grupo é especializado em ataques DDoS, que sobrecarregam websites com tráfego para torná-los inacessíveis. Diferente de hacks, não há roubo de dados, mas causa grande perturbação.
Perfil e motivações
Ativo desde a invasão russa da Ucrânia em 2022, o grupo é composto principalmente por simpatizantes russófonos com ferramentas automatizadas. A Europol destaca que não possuem habilidades técnicas avançadas ou liderança centralizada, mas são motivados ideologicamente e financeiramente.
Autoridades enviaram alertas para mais de 1.000 supostos apoiadores.