Pelo menos 50 migrantes sudaneses morreram num incêndio de barco ao largo da costa líbia. Apenas 24 sobreviventes foram resgatados da embarcação com 75 pessoas durante a perigosa travessia.

Tragédia na costa líbia
Pelo menos cinquenta migrantes sudaneses morreram num incêndio devastador a bordo de um barco ao largo da costa da Líbia. A embarcação com cerca de 75 pessoas a bordo estava a realizar a perigosa travessia para a Europa quando as chamas incendiaram o navio, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Tentativas de resgate e sobreviventes
Equipas de resgate conseguiram salvar 24 sobreviventes do navio em chamas. O pessoal da OIM prestou assistência médica imediata àqueles que sobreviveram à tragédia. 'Esta é mais uma perida de vidas humanas devastadora na rota migratória mais mortal do mundo,' disse um porta-voz da OIM que desejou permanecer anónimo devido à natureza sensível da operação.
Líbia como centro de migração
A Líbia tem funcionado há anos como um importante país de trânsito para migrantes africanos que desejam chegar à Europa. A maioria dos migrantes provém de vários países africanos, com traficantes de pessoas extensivamente ativos no país. Estes traficantes cobram quantias exorbitantes por passagem em barcos superlotados e não navegáveis que frequentemente enfrentam desastres.
Estatísticas alarmantes
Segundo dados da OIM de 2024, pelo menos 2.450 migrantes morreram ou desapareceram em tentativas de atravessar o Mediterrâneo. A organização estima que mais de 850.000 migrantes de 44 países diferentes estão atualmente na Líbia, muitos à espera de perigosas viagens marítimas.
Preocupações internacionais
Organizações de direitos humanos e as Nações Unidas têm soado repetidamente o alarme sobre os maus-tratos de migrantes na Líbia. A instabilidade política e os conflitos contínuos no país criaram condições em que os direitos dos migrantes são rotineiramente violados.
A crise migratória no Mediterrâneo custa milhares de vidas anualmente, com a rota central do Norte de África para a Itália permanecendo particularmente mortal. Para mais informações sobre padrões migratórios e estatísticas, visite a Organização Internacional para as Migrações.