Redes sociais testam modelos de assinatura para diversificar receitas

Redes sociais testam modelos de assinatura com opções sem anúncios. A Meta lidera com preços de até €12,99/mês. Usuários que seguem jornalistas mostram maior disposição para pagar. Desafios: superar a 'cultura do gratuito' e distribuição justa para criadores. Modelos híbridos são esperados.
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Novo modelo de receita para redes sociais

Grandes plataformas de mídia social estão experimentando modelos de assinatura para diversificar suas fontes de receita. Essa mudança é impulsionada pela crescente demanda dos usuários por experiências sem anúncios e pela pressão regulatória sobre anúncios direcionados. A Meta liderou essa tendência em novembro de 2024, introduzindo opções pagas para Facebook e Instagram na UE, com preços de até €12,99 por mês.

Razões para a mudança

O modelo de assinatura resolve vários problemas: diminuição da eficácia da receita com anúncios, regulamentações rigorosas de privacidade como o GDPR e a fadiga dos usuários com anúncios intrusivos. Uma pesquisa de 2025 mostra que usuários que seguem jornalistas em redes sociais estão mais dispostos a pagar por conteúdo.

Perspectiva dos criadores

Criadores de conteúdo estão cautelosamente otimistas em relação às assinaturas. Embora opções sem anúncios possam oferecer receitas mais estáveis, existem preocupações sobre a fragmentação do público. Plataformas estão testando programas de bônus onde assinantes podem apoiar criadores diretamente.

Desafios na adoção

O maior obstáculo continua sendo a 'cultura do gratuito'. Pesquisas mostram que apenas 15-30% dos usuários pagam por notícias online atualmente. Plataformas estão combatendo isso com:

  • Estruturas de preços em camadas
  • Recursos exclusivos para assinantes
  • Controles de privacidade aprimorados
Usuários mais jovens mostram a maior disposição para pagar.

Abordagens específicas por plataforma

PlataformaModeloPreço
MetaSem anúncios€9,99-12,99/mês
X (Twitter)Recursos premium$8/mês
TikTokVisualização sem anúnciosEm fase de teste

Expectativas futuras

Especialistas preveem que modelos híbridos dominarão: acesso gratuito com anúncios ao lado de assinaturas premium. Desenvolvimentos regulatórios na UE influenciarão fortemente esses modelos. Paywalls podem aumentar divisões digitais entre usuários.

Lily Varga
Lily Varga

Lily Varga é uma jornalista húngara dedicada a reportar sobre direitos das mulheres e questões de justiça social. Seu trabalho amplifica vozes marginalizadas e impulsiona conversas importantes sobre igualdade.

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