Testes com CRISPR em animais revelam mutações inesperadas no DNA em 16% dos casos, levantando questões éticas. Pesquisadores desenvolvem novas ferramentas de detecção enquanto a ciência debate os limites da modificação genética.
      Descobertas surpreendentes em pesquisa genômica
Testes recentes com CRISPR em animais mostraram alterações genéticas inesperadas, levantando questões científicas e éticas. Pesquisadores relataram modificações não planejadas no DNA em cerca de 16% dos animais testados, incluindo grandes deleções e rearranjos complexos próximos às regiões-alvo. Essas descobertas surgem enquanto a comunidade científica aguarda os resultados de ensaios clínicos em 2025.
Consequências não intencionais
Cientistas do Francis Crick Institute descobriram que edições com CRISPR-Cas9 em embriões de animais levaram a mutações significativas fora da área pretendida. Métodos tradicionais de triagem frequentemente não detectaram:
- Perda ou ganho segmentar de DNA
 - Deleções não planejadas em larga escala
 - Rearranjos genômicos complexos
 
Dilemas éticos
As revelações alimentam debates sobre a ética da modificação genética. Principais preocupações:
- Possíveis efeitos na saúde de organismos editados
 - Consequências ecológicas se animais editados entrarem em ecossistemas
 - Riscos de abuso após o escândalo de 2018
 
Futuro da edição genética
Cientistas estão desenvolvendo novas ferramentas de análise, incluindo software de código aberto para detecção de mutações. Embora o CRISPR tenha potencial para:
- Combate a doenças
 - Melhoria agrícola
 - Inovações biomédicas
 
      
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