Suriname terá novamente um governo da NDP, 'o partido que levou o país a uma crise'

O Suriname terá novamente um governo liderado pela NDP, partido criticado por crises econômicas anteriores, enquanto seis partidos formam uma coalizão sem o partido do atual presidente.

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Seis partidos políticos no Suriname pretendem formar um novo governo, excluindo a Partido da Reforma Progressista (VHP) do presidente Chandrika Santokhi da participação no governo. Jennifer Simons, líder do Partido Democrático Nacional (NDP), foi apresentada como a nova presidente.

Com isso, o atual governo está sendo severamente punido por sua política de austeridade. Isso é preocupante, segundo Steven Debipersad, presidente da Associação de Economistas do Suriname. 'A NDP é um partido que mergulhou nosso país em uma crise com suas políticas entre 2010 e 2020. E agora estamos vendo isso novamente.'

As medidas de austeridade do governo Santokhi são um tema sensível na sociedade, afirma Debipersad. 'Era necessário cortar gastos. O país estava em uma situação difícil e enfrentando múltiplas crises em 2020. Mas isso significa que todos precisam fazer sacrifícios, e alguns sentem mais a dor do que outros.'

A promessa eleitoral da futura presidente Simons de parar com a austeridade é perigosa, segundo ele. 'Temos agora uma frágil estabilidade financeira, que pode mudar rapidamente. A situação é bastante delicada.'

Os seis partidos anunciaram sua declaração de intenções antes mesmo da divulgação oficial dos resultados eleitorais. Tudo indica que a NDP venceu as eleições, com 18 assentos, seguida de perto pela VHP, com 17. Há 51 assentos no total.

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