Megacidades em crise de saúde devido a alertas de poluição do ar

Poluição do ar perigosa em grandes cidades está causando emergências de saúde, com novos sistemas de monitoramento prevendo e limitando episódios críticos.

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Emergência global na qualidade do ar

Grandes cidades em todo o mundo estão emitindo alertas de saúde urgentes, já que níveis perigosos de poluição cobrem áreas urbanas. De Delhi à Cidade do México, autoridades ativaram protocolos de emergência após o Índice de Qualidade do Ar (IQA) ultrapassar 500 - níveis considerados 'perigosos' pela OMS. Os alertas ocorrem durante um pico sem precedentes nas concentrações de PM2.5 e ozônio, com padrões climáticos retendo emissões industriais e poluição do tráfego.

Impacto na saúde se intensifica

Hospitais relatam um aumento de 30-40% nas internações por problemas respiratórios, especialmente em crianças e idosos. A pneumologista Dra. Anika Patel, de Delhi, afirma: 'Estamos vendo ataques de asma e agravamentos de DPOC mesmo em pessoas previamente saudáveis. Partículas finas penetram profundamente no tecido pulmonar e na corrente sanguínea.' Autoridades recomendam máscaras N95, purificadores de ar em ambientes fechados e limitar a exposição externa durante os horários de pico.

Resposta da Parceria de Megacidades

A Parceria de Megacidades da EPA está acelerando a implementação de sua Estrutura de Gerenciamento da Qualidade do Ar em 15 cidades de alto risco. O programa oferece modelos para:

  • Redes de monitoramento de poluição em tempo real
  • Análises de impacto na saúde com o software BenMAP
  • Protocolos de resposta de emergência

Em Adis Abeba, onde mortes relacionadas à poluição podem atingir 6.200 por ano até 2025 sem intervenção, o programa implementou sistemas de alerta precoce e estratégias de redução de tráfego.

Causas e soluções

As principais fontes de poluição são:

  1. Emissões de veículos (42% do PM2.5 urbano)
  2. Queima industrial (28%)
  3. Poeira de construção (18%)

O sistema de suporte à decisão AIRWISE, atualmente em teste em Santiago, usa IA para prever picos de poluição com 72 horas de antecedência, permitindo fechamentos preventivos de fábricas e incentivos ao transporte público. 'Evitamos 12 dias de alta poluição no último trimestre por meio de ações direcionadas', afirma a ministra do meio ambiente chilena Gabriela Ruiz.

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