Ucrânia relata ataque com centenas de drones russos: 2 mortos e 13 feridos

A Rússia realizou um ataque massivo com drones e mísseis contra a Ucrânia, resultando em duas mortes e treze feridos. Kiev e Odessa foram duramente atingidas, com a Ucrânia interceptando a maioria dos drones. Zelensky pede ação internacional, enquanto a Ucrânia responde com ataques de drones na Rússia.

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Na noite de segunda para terça-feira, a Rússia realizou novos ataques em larga escala com drones e mísseis contra a Ucrânia. A Força Aérea Ucraniana informou no Telegram que foram utilizados 315 drones e sete mísseis, resultando em duas mortes e treze feridos.

Kiev foi um alvo principal, com pelo menos sete dos dez distritos atingidos. O presidente Volodymyr Zelensky descreveu o ataque como um dos maiores contra a capital desde o início da guerra. Ele destacou no X (antigo Twitter) que tais ataques minam os esforços globais, especialmente dos EUA, para pressionar a Rússia a buscar a paz. A Rússia afirma ter interceptado contra-ataques ucranianos.

A Força Aérea Ucraniana relatou que 284 dos 315 drones foram destruídos. Além disso, sete mísseis foram lançados, incluindo dois mísseis balísticos de fabricação norte-coreana, conforme mencionado por Zelensky no X.

O ataque a Kiev durou cinco horas e causou incêndios em várias áreas. Jornalistas da AP ouviram explosões prolongadas e o zumbido de drones, com colunas de fumaça claramente visíveis. Moradores buscaram refúgio em estações de metrô, onde alguns dormiram durante o ataque.

A cidade portuária de Odessa também foi atacada, com drones atingindo um bairro residencial, um hospital de emergência e uma maternidade, segundo o governador regional Oleh Kiper. Houve vítimas também nessa região.

Zelensky pediu à comunidade internacional, especialmente aos EUA, ações concretas em vez de silêncio. A Ucrânia retaliou com ataques de drones em regiões russas, incluindo Briansk, Moscou e Leningrado, causando interrupções no tráfego aéreo.

A Rússia intensificou seus ataques após sucessivas ofensivas ucranianas em seu território, parte da Operação Teia de Aranha. A Rússia afirma ter ocupado a região de Dnipropetrovsk para criar uma zona-tampão. As trocas de prisioneiros continuam, mas um cessar-fogo ainda não foi alcançado.

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