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A China está agora em posição de lançar um ataque surpresa a Taiwan mais rapidamente do que nunca, segundo autoridades e especialistas taiwaneses e americanos. O exército chinês aumentou significativamente sua prontidão com ataques aéreos mais rápidos, sistemas de mísseis modernos e tropas anfíbias melhor treinadas, conforme relatado pelo Financial Times.
Analistas observam que a força aérea e as tropas de mísseis chinesas foram reforçadas a ponto de poderem 'mudar de operações de tempo de paz para operações de guerra a qualquer momento'. Exercícios anfíbios contínuos perto de portos de partida, unidades de aviação do exército em prontidão e um novo sistema de mísseis capaz de atingir qualquer ponto da ilha fazem parte dos preparativos para um possível ataque a Taiwan.
O Ministério da Defesa de Taiwan registra agora mais de 245 aeronaves de combate do Exército de Libertação Popular (PLA) dentro da zona de defesa aérea taiwanesa por mês, em comparação com menos de dez por mês há cinco anos. Além disso, o PLA cruza a linha média no Estreito de Taiwan 120 vezes por mês, apagando o que antes era uma fronteira não oficial.
No mar, a China também fortaleceu sua posição. Desde 2022, a marinha chinesa mantém uma presença variável de navios de guerra em passagens estratégicas, como o Estreito de Miyako e o Canal de Bashi. Autoridades de defesa americanas relatam que o PLA e a guarda costeira chinesa mantêm cerca de doze navios permanentemente ao redor de Taiwan, permitindo que 'formem um bloqueio em poucas horas'.
De acordo com agências de inteligência americanas, o presidente Xi Jinping ordenou em 2019 que o PLA desenvolvesse a capacidade de invadir Taiwan até 2027. Desde 2015, Xi reestruturou o comando e as unidades do PLA, com mudanças significativas nas tropas terrestres, que fornecem a maior parte das centenas de milhares de soldados necessários para tomar e ocupar Taiwan.
