O artigo examina as frágeis relações comerciais entre Índia e Paquistão em meio a tensões políticas crescentes. Apesar dos laços históricos e culturais, o comércio bilateral permanece mínimo devido a conflitos contínuos e questões de segurança. O futuro do comércio depende de esforços diplomáticos e da redução das hostilidades.

Contexto histórico
A relação entre Índia e Paquistão tem sido tensa desde sua separação em 1947. A divisão da Índia Britânica em dois países resultou em migrações em massa e conflitos violentos, estabelecendo décadas de hostilidade. Apesar dos laços culturais e linguísticos, os dois países travaram várias guerras, principalmente sobre a região disputada de Jammu e Caxemira. Essa animosidade histórica limitou severamente o comércio bilateral, que permanece mínimo em comparação com seu potencial econômico.
Situação comercial atual
Em 2025, o comércio entre Índia e Paquistão ainda é prejudicado por tensões políticas e questões de segurança. As rotas comerciais diretas estão em grande parte inativas, forçando empresas a depender de intermediários como Dubai. Relatórios recentes indicam que o volume comercial entre os dois países é uma fração do que poderia ser, considerando sua proximidade e tamanho econômico. A falta de acordos comerciais formais e a prevalência de barreiras não tarifárias agravam ainda mais a situação.
Impacto das tensões crescentes
Escalações recentes em conflitos fronteiriços e acusações de terrorismo transfronteiriço pressionaram ainda mais as relações comerciais. Ambos os países impuseram restrições rigorosas a importações e exportações, citando interesses de segurança nacional. As consequências econômicas são significativas, com pequenas e médias empresas (PMEs) de ambos os lados sendo as mais afetadas por essas medidas.
Perspectivas futuras
Apesar dos desafios, há sinais de esperança. Alguns analistas sugerem que a interdependência econômica pode ser um catalisador para a paz. Iniciativas como o Corredor Kartarpur, que facilita o turismo religioso, mostram o potencial de cooperação. No entanto, qualquer avanço significativo nas relações comerciais exigirá esforços diplomáticos contínuos e uma redução nas hostilidades.