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Reunião histórica na Casa Branca reintegra líderes europeus
Num desenvolvimento diplomático significativo, líderes europeus reafirmaram o seu papel nas negociações de paz ucranianas após a sua exclusão da cimeira entre o presidente americano Donald Trump e o presidente russo Vladimir Putin no Alasca na semana passada. A reunião na Casa Branca na segunda-feira reuniu o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, importantes líderes europeus e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, para coordenar uma abordagem conjunta para terminar a guerra russa na Ucrânia.
Momento diplomático ganha força
A reunião marcou um ponto de viragem crucial após os líderes europeus terem sido excluídos durante a cimeira do Alasca, que foi criticada por muitos por parecer favorecer os interesses russos. O presidente Trump anunciou que falou com Putin na segunda-feira e organizou um possível encontro entre os líderes russo e ucraniano—o primeiro desde 2019. "Após esse encontro, teremos uma reunião trilateral, com os dois presidentes mais eu mesmo", declarou Trump no Truth Social.
Garantias de segurança no centro
Um avanço importante surgiu quando os EUA concordaram em ajudar os aliados europeus a fornecer garantias de segurança para a Ucrânia no caso de um acordo de paz ser assinado. O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, confirmou que estão em curso conversas sobre garantias de segurança semelhantes às dos estados-membros da NATO, embora Trump tenha excluído o envio de tropas americanas no terreno.
Unidade e divisão europeia
As capitais europeias, receosas de serem deixadas de fora, insistiram em garantir que as suas posições—e as de Kiev—não sejam excluídas do diálogo americano-russo que poderia moldar a segurança de longo prazo da Europa. A maioria dos líderes europeus defendeu um cessar-fogo imediato como primeiro passo para a paz, exigiu garantias de segurança vinculativas para a Ucrânia e alertou Trump contra a confiança nas garantias de Putin.
Caminho a seguir
As próximas semanas serão cruciais para determinar se o impulso de Trump para conversas diretas entre Zelenskyy e Putin leva a progressos reais ou reforça divisões existentes. O formato, localização e agenda permanecem por resolver, com a Ucrânia a insistir que não cederá território soberano e Putin determinado a obter reconhecimento para os ganhos territoriais russos.
