Conselho de Segurança da ONU debate corredores humanitários em Gaza, fundos controversos e mortes de civis. EUA e Rússia têm soluções conflitantes enquanto a UE aumenta a ajuda.

Crise humanitária se intensifica em Gaza
O Conselho de Segurança da ONU debate urgentemente corredores humanitários em Gaza após o aumento da violência e do número de vítimas civis. Mais de 1,4 milhão de palestinos estão deslocados, enfrentando graves escassez de alimentos, água e suprimentos médicos. A situação piorou após Israel impor um bloqueio total em março de 2025.
Organização humanitária controversa surge
A Gaza Humanitarian Foundation (GHF), fundada em fevereiro de 2025 com apoio israelense e americano, iniciou operações controversas em maio. Agências da ONU e 170 ONGs acusam a GHF de criar condições perigosas de distribuição. Médicos Sem Fronteiras descreve a situação como "um massacre disfarçado de ajuda".
Segundo relatórios da ONU, 766 pessoas morreram perto de pontos de distribuição da GHF. Testemunhas atribuem as mortes a tropas israelenses e contratantes americanos.
Impasse diplomático na ONU
Durante sessões de emergência, os EUA propuseram planos práticos de ajuda, enquanto a Rússia exigiu um cessar-fogo imediato. Países árabes condenaram a passividade do Conselho de Segurança. O ministro do Egito declarou: "O silêncio é concordar com esses crimes".
Receio de escalada regional
O conflito ameaça se espalhar para a Cisjordânia e a fronteira norte de Israel. O coordenador da ONU, Wennesland, alertou para "consequências regionais imprevisíveis".
Perspectivas futuras
A UE triplicou a ajuda humanitária para €75 milhões. O secretário-geral da ONU, Guterres, insiste em um cessar-fogo humanitário: "O sofrimento palestino não justifica os ataques do Hamas, e esses ataques não justificam punição coletiva". O Conselho de Segurança permanece dividido entre a segurança de Israel e a crise humanitária em Gaza.