Empresas de espaço listadas em bolsa, como Rocket Lab, Virgin Galactic e Boeing, competem em lançamentos de satélites e turismo espacial. Este artigo destaca os principais atores e considerações de investimento na crescente economia espacial.

A Nova Corrida Espacial Abre ao Público
Investidores estão buscando oportunidades fora da Terra, conforme projetos espaciais evoluem de iniciativas governamentais para empresas lucrativas. Com uma economia espacial global estimada em US$ 1 trilhão até 2040, empresas listadas estão se posicionando para lançamentos de satélites, turismo espacial e exploração lunar.
Principais Atores
Rocket Lab (RKLB) domina o mercado de pequenos satélites com seus foguetes Electron. A empresa já completou mais de 40 lançamentos e está expandindo sua capacidade de produção de satélites. Seu novo foguete Neutron compete com o Falcon 9 da SpaceX.
Virgin Galactic (SPCE) continua a oferecer voos suborbitais comerciais a partir do Novo México, com o objetivo de realizar 125 voos por ano. Apesar de problemas regulatórios, turistas pagam US$ 450.000 por assento.
Planet Labs (PL) opera a maior rede privada de observação da Terra, com mais de 200 satélites. Suas imagens diárias fornecem dados para setores como agricultura, silvicultura e governo.
Gigantes Aeroespaciais Tradicionais
Boeing (BA) está desenvolvendo a CST-100 Starliner para a NASA e investindo em internet via satélite. Sua divisão espacial gerou US$ 5,5 bilhões no primeiro trimestre de 2025.
Lockheed Martin (LMT) constrói a nave lunar Orion da NASA e veículos para Marte. Sua tecnologia suporta satélites GPS críticos e sistemas de defesa.
Northrop Grumman (NOC) abastece a ISS com cápsulas de carga Cygnus e desenvolve veículos de manutenção de satélites. Seus satélites MEV estendem a vida útil em 15 anos.
Empresas Emergentes
AST SpaceMobile (ASTS) lança satélites BlueBird para a primeira rede móvel baseada no espaço. Testes alcançaram velocidades de download de 14 Mbps em smartphones.
Terran Orbital (LLAP) produz pequenos satélites para defesa. Seu recente contrato de US$ 2,4 bilhões com a Space Force mostra a crescente demanda militar.
Redwire (RDW) especializa-se em manufatura espacial, incluindo impressão 3D em órbita.
Conselhos de Investimento
Ações espaciais permanecem voláteis, com ciclos de desenvolvimento longos. Problemas regulatórios e falhas em lançamentos representam riscos. A maioria das empresas ainda não é lucrativa. Investidores podem considerar ETFs espaciais, como o Procure Space ETF (UFO). Com o programa lunar Artemis da NASA e a crescente demanda por satélites, este setor oferece acesso à próxima fronteira econômica.