Mais quatro suspeitos presos por roubo de joias do Louvre

Descoberta na investigação sobre roubo de joias do Louvre

As autoridades francesas fizeram progressos significativos na investigação do espetacular roubo de joias de 88 milhões de euros no Museu do Louvre, com a prisão de mais quatro suspeitos esta semana. O tribunal de Paris confirmou a prisão de dois homens e duas mulheres da região parisiense, elevando o número total de pessoas detidas em conexão com o assalto de 19 de outubro para pelo menos oito.

Investigação em expansão leva a suspeitos importantes

De acordo com fontes próximas à investigação, um dos homens recém-presos teria atuado como vigia durante o ousado assalto em plena luz do dia. 'Esta prisão representa um passo crucial para frente em nossa compreensão da rede criminosa por trás desta operação sofisticada,' disse um oficial da polícia anonimamente a repórteres. Os outros três suspeitos são considerados membros da mesma rede criminosa.

A investigação progrediu rapidamente desde as primeiras prisões em 26 de outubro, quando dois principais suspeitos foram presos. Um desses homens foi detido no aeroporto Charles de Gaulle enquanto tentava pegar um voo internacional, possivelmente para a Argélia. O jornal francês Le Parisien relatou que esses primeiros suspeitos haviam entrado no museu durante o assalto.

Falhas de segurança expostas

O assalto de 19 de outubro, que ocorreu em plena luz do dia e durou menos de oito minutos, expôs graves falhas de segurança em um dos museus mais famosos do mundo. De acordo com a Autoridade de Auditoria Francesa, as atualizações de segurança antes do roubo progrediram em um 'ritmo lamentavelmente lento'.

A diretora do Louvre, Laurence des Cars, havia solicitado uma auditoria de segurança à polícia parisiense antes do assalto, mas a implementação das melhorias recomendadas havia apenas começado quando os ladrões atacaram. 'A redução de postos de segurança no Louvre criou as condições perfeitas para este tipo de crime,' declarou a Union syndicale Solidaires em um comunicado à imprensa de 19 de outubro.

Tesouros históricos ainda desaparecidos

Os itens roubados incluíam peças inestimáveis da coleção de Joias da Coroa Francesa, como um colar de diamantes e esmeraldas que Napoleão deu à imperatriz Marie-Louise, joias das rainhas do século XIX Marie-Amélie e Hortense, e a tiara de pérolas e diamantes da imperatriz Eugénie. O valor total dos artefatos roubados é estimado em cerca de 88 milhões de euros.

Apesar do crescente número de prisões, as joias roubadas permanecem desaparecidas. As autoridades francesas continuam sua busca internacional pelos tesouros desaparecidos enquanto rastreiam suspeitos adicionais. 'Estamos convencidos de que recuperaremos estes tesouros nacionais e levaremos todos os responsáveis à justiça,' declarou o tribunal de Paris em sua atualização mais recente.

O caso levou a avaliações urgentes de segurança em instituições culturais em toda a França, com museus agora implementando medidas de emergência para evitar incidentes semelhantes. O Louvre anunciou atualizações imediatas de segurança, incluindo vigilância por câmera aprimorada e melhores controles de acesso.