
Operação policial frustra mega furto de joias em estação parisiense
Numa operação dramática na estação Gare de Lyon em Paris, dois adolescentes foram detidos na manhã de sábado com joias roubadas avaliadas em aproximadamente €10 milhões. A descoberta chocante ocorreu durante uma verificação de segurança de rotina por volta das 11h00, quando agentes da Brigada dos Transportes da Île-de-France (BRF) interceptaram os suspeitos.
Método incomum de ocultação
Um dos adolescentes havia escondido os itens valiosos de forma engenhosa em sua roupa íntima, especificamente dentro de uma meia. As mercadorias roubadas incluíam um relógio Rolex extremamente valioso, um colar estimado em €5 milhões, brincos no valor de €2 milhões e um anel de €1 milhão. A apreensão total representa uma das maiores interceptações de furto de joias na história recente da França.
Evidências adicionais descobertas
A polícia também descobriu uma mala contendo uma rebarbadora angular e um dos suspeitos portava uma faca, indicando a possibilidade de acesso forçado durante o alegado furto. Os dois indivíduos, identificados como de nacionalidade tunisiana com 16 e 17 anos, já eram conhecidos das autoridades policiais.
Conexões internacionais investigadas
As investigações iniciais sugerem que as joias podem ter sido roubadas na Suíça, apontando para criminalidade organizada transnacional. O caso foi transferido para a especializada Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB), que normalmente trata de furtos envolvendo valores superiores a €50.000.
Contexto de segurança da Gare de Lyon
A Gare de Lyon é uma das sete principais estações ferroviárias de Paris, processando aproximadamente 148 milhões de passageiros anualmente. A estação serve como hub para trens de alta velocidade TGV que conectam com o sul e leste da França, Suíça, Alemanha, Itália e Espanha. Este incidente destaca os desafios contínuos de segurança em grandes centros de transporte europeus.
Investigação de crime organizado em andamento
As autoridades iniciaram uma investigação completa sobre o que acreditam ser "furto por gangue organizada". A natureza avançada da operação e o valor extremamente alto das mercadorias roubadas sugerem o envolvimento de redes criminosas profissionais especializadas em furto de bens de luxo.