Fast-food abraça IA: robôs assumem a cozinha

Cadeias de fast-food estão adotando IA para pedidos, preparo de alimentos e gestão de estoque. Inovações como reconhecimento de voz e sistemas preditivos aumentam a eficiência, mas levantam questões sobre empregos.
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Revolução da IA no Fast-food

Grandes cadeias como McDonald's e KFC estão implementando robôs e algoritmos para pedidos e preparo de alimentos. O McDonald's está testando quiosques digitais que aceitam dinheiro em espécie e menus que mudam conforme o clima. No Chick-fil-A na Califórnia, braços robóticos processam limões com quase zero desperdício, economizando 10.000 horas de trabalho por dia.

Inovações no setor

O robô "Autocado" da Chipotle prepara abacates em 26 segundos, enquanto a IA da Domino's prevê pedidos antes mesmo de serem feitos. O Taco Bell está expandindo a tecnologia de reconhecimento de voz para todos os seus drive-thrus. Já o Wendy's utiliza IA para campanhas promocionais e gestão de estoque, de acordo com relatórios recentes.

Prós e contras

A tecnologia aumenta a precisão dos pedidos em 30% e reduz o desperdício de alimentos. No entanto, há preocupações com a perda de empregos, embora as cadeias afirmem que os funcionários agora podem focar mais no atendimento ao cliente. Problemas técnicos ainda ocorrem, como no Burger King, onde a IA pronunciou errado o nome da marca.

Perspectivas futuras

A Domino's está desenvolvendo uma IA que prevê escassez de ingredientes, enquanto o programa "Deep Brew" da Starbucks visa reduzir o desperdício. Analistas alertam que cadeias que não adotarem a IA ficarão para trás em um mercado de US$ 1,2 trilhão.

Tomas Novak
Tomas Novak

Tomas Novak é um premiado jornalista investigativo tcheco, conhecido por expor as redes de crime organizado na Europa. Sua reportagem corajosa desencadeou investigações internacionais e lhe rendeu prêmios prestigiosos.

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