Cúpula da OTAN começa oficialmente na Holanda
A cúpula da OTAN inicia hoje oficialmente em Haia, com líderes mundiais, incluindo o presidente americano Trump, chegando ao longo do dia. Embora as principais discussões ocorram amanhã, quando todos os 32 chefes de estado se reunirão no Conselho do Atlântico Norte, hoje estão programadas várias reuniões preparatórias importantes.
Discurso de abertura do secretário-geral
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, fará o discurso de abertura por volta das 10:00 durante o Fórum Público. Este evento reúne líderes governamentais, ministros, especialistas e representantes jovens para discutir desafios globais de paz e segurança.
Colaboração da indústria de defesa
Um foco importante hoje é o Fórum da Indústria de Defesa, onde ministros da defesa se reunirão com representantes da indústria e especialistas. Os anfitriões são o ministro da defesa holandês Brekelmans e a organização empregadora VNO-NCW. Com mais de 400 participantes, as discussões abordarão capacidades atuais de defesa e prioridades futuras de investimento, marcando um aumento significativo nos gastos com defesa.
Participação limitada do presidente ucraniano
O presidente ucraniano Zelensky vem a Haia para conversas bilaterais com o primeiro-ministro interino Schoof no Catshuis. Notavelmente, o papel de Zelensky durante a cúpula da OTAN será limitado devido à oposição do ex-presidente Trump. Embora excluído das negociações principais, Zelensky participará do jantar real esta noite e discursará na Câmara dos Deputados a convite de parlamentares.
Eventos noturnos
Todos os líderes participantes se reunirão por volta das 19:00 no Palácio Huis ten Bosch para um jantar oferecido pelo rei Willem-Alexander e pela rainha Máxima. Simultaneamente, os ministros das Relações Exteriores da OTAN e o chefe da diplomacia da UE, Kallas, se reunirão no World Forum para discutir a Ucrânia, enquanto os ministros da defesa terão seu próprio jantar de trabalho.
Contexto histórico das cúpulas da OTAN
As cúpulas da OTAN servem como fóruns cruciais de tomada de decisão, onde os estados-membros abordam questões de segurança coletiva. Esta reunião em 2025 ocorre em meio a tensões geopolíticas em mudança e representa a primeira grande cúpula desde que os gastos com defesa foram significativamente aumentados dentro da aliança.