Países caribenhos estendem vistos para nômades digitais

Países caribenhos estendem vistos para nômades digitais até 2 anos, com processos simplificados e benefícios fiscais para atrair trabalhadores remotos que impulsionam economias locais.

Países caribenhos expandem programas de visto

Vários países caribenhos anunciaram extensões significativas em seus programas de visto para nômades digitais, facilitando que trabalhadores remotos vivam e trabalhem no paraíso por longos períodos. Países como Barbados, Antígua e Barbuda, Curaçao e Bahamas melhoraram seus programas com durações de até dois anos e procedimentos de aplicação simplificados.

Novos requisitos e benefícios de visto

Os programas atualizados têm requisitos competitivos: comprovante de trabalho remoto, renda mensal mínima entre US$ 1.500 e US$ 3.000, seguro de saúde válido e certificado de antecedentes criminais. O programa Welcome Stamp de Barbados continua popular, com custo de US$ 2.000 e tempo de processamento de uma semana, enquanto o programa @HOME de Curaçao oferece estadias de até 12 meses por US$ 295.

Anguilla, Dominica e Montserrat aderiram à tendência com seus próprios programas especializados. Montserrat exige uma renda anual de US$ 70.000, mas oferece residência livre de impostos, enquanto o visto "Work in Nature" de Dominica atrai nômades ecoconscientes com duração de 18 meses.

Impacto econômico

Essas iniciativas impulsionam as economias locais através de maior gasto em acomodações, serviços e atividades turísticas. Nômades digitais geralmente gastam mais de 35% de sua renda localmente, criando novas fontes de receita além do turismo tradicional. A Organização de Turismo do Caribe relata um aumento de 131% em trabalhadores remotos desde 2023.

Grace Almeida

Grace Almeida é uma crítica cultural portuguesa que explora as artes, os media e as narrativas sociais através de comentários perspicazes que unem perspetivas tradicionais e contemporâneas.

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